Diferentes tipo de casamentos

O casamento existe desde a antiguidade. O primeiro registro desse tipo de evento deu-se no Egito. E, apesar de tão antigo, o casamento continua sendo realizado nos dias de hoje até pelos casais mais modernos, os quais não deixam de realizar a cerimônia para abençoar a união.

Em todo o mundo, existem diferentes tipos de celebrações que são criadas através da mistura de ritos sagrados com tradições locais, os quais se originam em diversas culturas e religiões. São as religiões, em especial, que determinam o formato dos rituais, conheça algumas delas:





Igreja Católica Apostólica Romana: esta religião é predominante no Brasil e considera o casamento como um sacramento, reconhecido como uma graça de Deus. A cerimônia geralmente ocorre em igrejas e é celebrada por um padre. Os noivos têm a liberdade de conversar com o pároco sobre a cerimônia para decidir as leituras. A tradição dos casamentos católicos consiste em três etapas: a entrada do cortejo, a liturgia, a saída dos participantes. Atualmente, em algumas cerimônias, essas tradições não são cumpridas a risca, pois a noiva tem a liberdade de escolher detalhes da cerimônia, como não optar pelo cortejo e escolher o número de padrinhos, respeitando o limite máximo de cada igreja.

Igreja Católica Apostólica Ortodoxa: vem de uma dissidência da Igreja Católica Apostólica Romana que é dominante nos países da Europa Oriental, especialmente entre gregos, árabes, russos e eslavos. A igreja ortodoxa também vê o casamento como um sacramento. Existem dois tipos de cerimônias, sendo uma seguindo o ritual bizantino, que na maior parte do tempo é cantada. Nesse ritual, os noivos são coroados como reis em seu próprio reino que é o lar e que deverão governar com sabedoria. Em seguida, vem a leitura da epístola, do evangelho e a oração do pai nosso e finalmente os noivos recebem a bênção final, beijando o evangelho. O outro ritual é o latino, que é utilizado no Brasil. A cerimônia deste ritual é praticamente igual ao da Igreja Católica Apostólica Romana, inclusive a liturgia.

Judaico: os judeus seguem os princípios e as regras do Livro Sagrado de Talmud, com base nos comentários do Torá. A cerimônia de casamento obedece a um ritual cheio de significados e os noivos devem ser judeus. O casamento é celebrado sob a hupá, uma tenda matrimonial, que acolhe os noivos no momento de sua união perante Deus. Representa simbolicamente o novo lar que está prestes a ser construído, no qual o casal deverá manter as tradições milenares do seu povo. Durante a cerimônia, acontece a leitura do Ketubah, o contrato matrimonial que estipula as responsabilidades mútuas entre marido e mulher. Esse documento é assinado pelo noivo e duas testemunhas, antes de começar a cerimônia. Nas sinagogas, a noiva também assina a Ketubah. O casal bebe uma taça de vinho que depois é esmagada com o pé, enquanto os convidados desejam felicidades. Esse ritual significa que o casal está rompendo com o passado e deixando as culpas para trás. A noiva utiliza um véu durante toda a cerimônia. Os judeus não podem realizar casamentos aos sábado ou em data religiosas.

Evangélica/Protestante: o casamento é celebrado por um pastor e a cerimônia, que é informal, é repleta de muita música, preces e leituras como também destituída de ritos tradicionais. Nessas celebrações, os pais dos noivos e padrinhos não ficam no altar, e sim, nos primeiros bancos. Normalmente, são previstos apenas um casal de padrinhos, que tem funções especificas. A ela cabe segurar o buquê da noiva e a ele, passar as alianças na hora da benção. Na religião evangélica é permitido casamento entre pessoas divorciadas ou desquitadas, embora, a exigência é de que os noivos sejam solteiros ou viúvos. Também existe a maior liberdade na escolha das músicas e no discurso da cerimônia. Para os evangélicos, o casamento não é um sacramento, mas a Igreja considera como se fosse uma instituição divina, importante para formalizar a união diante da comunidade e para pedir a benção de Deus. Nos dias de hoje, muitas cerimônias desta religião tem incluído elementos tradicionais do cerimonial de outras religiões, como o católico e o judaico e outros novos.

Budista: as cerimônias budistas têm muitos rituais. Geralmente é a família que escolhe a cor dos trajes dos noivos, que normalmente são cores vivas, porém evitam a cor preta. Na tradição a roupa da noiva deveria ser um quimono nupcial, mas atualmente, elas já estão usando vestidos brancos. Os noivos entram e caminham juntos até o altar, seguidos por um único casal de padrinhos. No altar fica disposto um vaso e um candelabro vazio. A noiva oferece a flor e o noivo uma vela acessa, assim inicia-se a cerimônia. As ofertas são para evocar Buda e seus ancestrais para que eles abençoem os noivos. No altar também fica uma caixa de incenso para evocar os seres iluminados. Logo após, toca um sino, que anuncia o momento da leitura do sutra, conhecidos como poemas com os registros dos ensinamentos de Buda. Os convidados dão as mãos e acende-se o incenso e a vela vermelha, que simboliza a alegria dos noivos. Após é servida uma bebida, em três xícaras, normalmente saquê. Os noivos devem beber em cada uma das xícaras, que representam as três jóias na religião que são: Buda, aquele que está desperto, Dharma, que significa o caminho da compreensão e do amor e Sangha, que representa a comunidade que vive em consciência e harmonia. A última etapa da cerimônia são os votos, que são realizados pelos próprios noivos. Geralmente, as celebrações têm o templo ricamente decorado e são celebrados por dos monges, sendo um falando em japonês e o outro em português. Os cânticos são japoneses.

Candomblé: os noivos devem estar vestidos com as cores do santo de preferência ou de branco e carregam contas no pescoço. Antes, os dois tomam um banho-de-cheiro, feito de ervas que simboliza a purificação do espírito. A mãe-de-santo realiza a cerimônia em um idioma africano.

Hindu: neste ritual a noiva deve oferecer mel e iogurte ao marido, que significa pureza e doçura. Depois, os noivos se presenteiam com colares. Na cerimônia o pai da noiva a entrega oficialmente ao marido, assim é realizada a troca dos anéis. A cerimônia prossegue com muita festa e também com a purificação do ambiente com alguns óleos e essências.

Igreja Presbiteriana: o casamento é muito semelhante com o da Igreja católica. Contudo, existem alguns detalhes importantes: o pastor realiza uma entrevista com os noivos, para que possa sentir o grau de maturidade e responsabilidade do casal em relação ao compromisso que irão assumir. O casamento de divorciados é permitido. A ornamentação, a música e o local da cerimônia religiosa, podem ser escolhidos pelos noivos. O casal também pode realizar o casamento civil e religioso na mesma ocasião. Não é obrigatório professar a religião Presbiteriana, inclusive os noivos podem seguir religiões diferentes, mas espera-se que exista um sentimento de fé e confiança em Deus.

Igreja Batista: a igreja recomenda que os noivos marquem a data do casamento com três meses de antecedência. A cerimônia pode ser escolhida pelos noivos desde que agendem uma reunião com o ministro de música para decidir como será o cerimonial. O casamento pode ocorrer mesmo que um dos noivos não seja Batista, porém a cerimônia não pode ser realizada com um celebrante de outra religião. O casamento civil e religioso também pode ocorrer na mesma ocasião.

Um comentário:

  1. Oiee td bem? Apenas uma correções Sou daogreja Presbiteriana e nóssomos PROTESTANTES o q nos diferencia dos evangelicos, apesar de tambem sermos evangelicos rs entendeu!?! Quanto ao casamento para casar tem que ser Professo ou Crismado e Não é realizado o casamento de pessoas separadas que já casaram na igreja, pois o casamento é um sacramento. Só isto florzinha
    Obrigada BeijinhOs

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